sexta-feira, 9 de março de 2012

LUIZ GONZAGA E JORGE AMADO


SHOW-CELEBRAÇÃO DO CENTENÁRIO DE 
LUIZ GONZAGA                                
Quando oiei a terra ardendo              
Qual fogueira de São João                 
Eu perguntei a Deus do céu:           
"Ai, pru que tamanha
 judiação?"  


   &                 JORGE AMADO











Com o povo aprendi tudo quanto sei,
dele me alimentei e, se meus são os
defeitos da obra realizada, do povo são
as qualidades porventura nela existentes.





O centenário de Luiz Gonzaga e Jorge Amado é motivo mais que suficiente para uma celebração musical que fomente e também avive a memória dessas figuras tão importantes da cultura brasileira.

Este show mescla sucessos de Luiz Gonzaga – Asa Branca, Baião, Vida de Viajante, etc - com temas musicais das adaptações dos romances de Jorge Amado, que viraram grandes clássicos como por exemplo o Tema de Gabriela, bem como com breves trechos de seus romances.



LUIZ GONZAGA

Luiz Gonzaga do Nascimento (Exu 13/12/1912 – Recife 02/08/1989) foi um compositor popular brasileiro, conhecido como Rei do Baião. 

Cantando, acompanhado de sua sanfona, de zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.

 Foi um dos maiores ícones da cultura nordestina e brasileira e possivelmente o compositor mais cantado entre os brasileiros.

Luiz Gonzaga criou uma obra poético-musical única, graças à sua sensibilidade aos temas mais variados.

Um cantador acima de tudo ousado, furou a onda da música norte-americana que invadiu o Brasil na década de 40, para mostrar a todo o país como se dançava o baião ou como se fazia um forró. 

Foi grande o bastante para transformer a lição em tradição.  E mais: ensinou ao brasileiro o caminho da redescoberta de toda uma cultura nordestina.


JORGE AMADO

Jorge Leal Amado de Faria (Itabuna 10/08/1912 – Salvador 06/08/2011) foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos. 

É o autor mais adaptado da televisão brasileira – verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste; Gabriela Cravo e Canela; e Teresa Batista Cansada de Guerra são criações suas, além de Dona Flor e seus dois maridos e Tenda dos Milagres. 

A obra literária de Jorge Amado também recebeu inúmeras adaptações para cinema e teatro, além de ter sido tema de escolas de samba por todo o Brasil.

Seus livros foram publicados em 55 países,  traduzidos em 49 idiomas, existindo também exemplares em braille e em fitas gravadas para cegos, tendo sido superado em número de vendas apenas por Paulo Coelho, mas em seu estilo – o romance ficciional – não há paralelo no Brasil. 

Em 1994, viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões, o Nobel da língua portuguesa.



Gabriel Levy


Gabriel Levy é brincalhão.  Quando se referem a ele como “o maior acordeonista do Brasil”, ele responde: “Sou sim, tenho dois metros de altura!”.

O que Gabriel tem de altura, tem também de carisma e simpatia.

Gabriel é um dos músicos mais renomados de sua geração, e um dos acordeonistas brasileiros de maior destaque da atualidade.  Da nova geração de acordeonistas que começa a despontar, Gabriel foi ou é professor de maioria.

Ele tem admiradores não só na cidade de São Paulo, onde reside, mas por todas as partes do Brasil.



C.V. - Acordeonista, pianista, arranjador e compositor, Gabriel Levy tem uma formação eclética voltada tanto para a música erudita como para música popular.  Dedicou-se à musica para teatro, dança e performances cênicas.

Lecionou em festivais de música, simpósios de educação musical e cursos de formação de professores em Londrina, Curitiba, São Paulo, Minas Gerais, Alemanha (Landesmusikakademie de Berlim), dentre outros, e foi professor da ULM- Universidade Livre de Música de São Paulo. Publicou livros de Educação Musical e atualmente é consultor junto ao Projeto Guri.

Recentemente tem se dedicado à musica instrumental como compositor e acordeonista, atuando em diversas tournês internacionais, incluindo Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Suíça, Alemanha, El Salvador, Venezuela, Bolívia, Japão, China, etc.

Atuou tambem ao lado de artistas dos mais diferentes estilos como: Carlos Careqa, Miriam Maria, Palavra Cantada, Rogerio Botter Maio, Chico Saraiva, Marcelo Preto, Toninho Carrasqueira,  Fortuna, Ceumar, Antonio Nóbrega,  Ballet da Cidade de São Paulo, Zé Geraldo , Tião Carvalho e grupo Cupuaçu Thelma Chan, Pena Branca e Xavantinho,  João Ba, André Abujamra e banda Karnak, Vanessa da Mata, Claudio Nucci, Fafá de Belem, Ivaldo Bertazzo, Quinteto Violado, Braz da Viola, Roberto Corrêa, Jacques Morelenbaum, contadoras de história como Regina Machado e Marcia Moirah, os grupos de música japonesa Bonsai Romã, Gaijin no Me, Trio Kagurazaka e Seiha, os alaudistas Samir Joubran (Palestina) e Sami Bordokan (Líbano/SP), o guitarrista português Antonio Chainho, o cantor e instrumentista curdo Sivan Perwer, entre outros. 

Tem sido convidado para integar orquestras que acompanham artistas internacionais em tour pelo Brasil como Os Tres Tenores, e Ute Lemper, a grande intérprete das músicas de Kurt Weill, dentre outros.

A partir de uma preocupação com a integração do público em geral com a produção musical vem atuando como educador musical, arranjador e regente coral, produtor e diretor musical de dezenas de CDs, e atuou em diversos grupos que trabalham com música dançante brasileira como BANDA MAFUÁ, que integrou o forró ao circuito dançante da noite paulistana, tendo como convidados vários músicos da cena brasileira como Dominguinhos, Miltinho Edilberto, Tom Zé entre outros.

Foi um dos acordeonistas retratados no filme O Milagre de Santa Luzia, documentário sobre o acordeom no Brasil.

É integrante da ORQUESTRA MUNDANA (coordenada por Carlinhos Antunes) - junto a qual tem atuado com Fanta Konate (Guiné), Bayfall (Senegal), Kancham (India), Oleg Fateev (Moldávia), indios Wauja, Badi Assad,etc.- da ORQUESTRA COMETA GAFI (gafieira) - junto a qual tem atuado com Jair Rodrigues, Paulo Moura, Zé Renato, Pedro Luis e a Parede, etc -  da tribo MUTRIB (música dos Balkans e Mediterrâneo oriental) - que tem atuado junto a músicos como Goran Alachki (Macedônia), Boyko Sabev (Bulgária), Vesna Bankovic (Sérvia), dentre outros - e do grupo MAWACA de músicas étnicas, que pesquisa tradições musicais do mundo junto ao qual atuou ao lado de Tamie Kitahara (Japão/Brasil), Equidad Bares e Marc Egea (Espanha), Né Ladeiras (Portugal), Pekka Lehti (Finlandia), Uxia e Carlos Nuñes (Galicia), Marlui Miranda, Carlos Malta,  etc.

Atualmente tem se apresentado com seu próprio trio, quartet, ou quinteto tocando repertório tradicional ou composições inspiradas em músicas do mundo.

O SHOW

Formação Musical:

Um show com Gabriel Levy, acompanhado:



pela cantora Naomy Schölling, por Thomas Howard ao violão de 7 cordas e percussionista

Esquema do Show:

Alternaremos grupos de músicas de Luiz Gonzaga, com grupos de músicas relacionadas à obra de Jorge Amado, intercalados com breves trechos dos romances de Amado, interpretados pela cantor/atriz.

No final do show, o público será convidado para aprender a dançar o xaxado, e Gabriel Levy puxará uma quadrilha, que ocupará o palco e os espaços possíveis dentro do teatro.



“Quero ser lembrado como o sanfoneiro que amou e cantou muito seu povo, o sertão; que cantou as aves, os animais, os padres, os cangaceiros, os retirantes, os valentes, os covardes, o amor. Este sanfoneiro viveu feliz por ver o seu nome reconhecido por outros poetas.  Quero ser lembrado como o sanfoneiro que cantou muito o seu povo, que foi honesto, que criou filhos, que amou a vida, deixando um exemplo de trabalho, de paz e amor.”   LUIZ GONZAGA